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quinta-feira, 17 de maio de 2018

John Henry Newman a J. Walker de Scarborough sobre a teoria da evolução de Darwin...



Birmingham, 22 de maio de 1868

Meu querido Canon Walker

Adquiri [o livro de][1] Smith sobre o Pentateuco imediatamente por sua sugestão, e tenho estado muito interessado no que tenho lido dele – mas não o li o suficiente para adentrá-lo como um todo [W. Smith, The Book of Moses or the Pentateuch in its Authority, Credibility, and Civilisation, Londres, 1868]. A obra do Sr. Beverly também chegou, mas sem nenhum capítulo suplementar. Ore transmitindo meu agradecimento ao autor desconhecido [The Darwinian Theory of the Transmutation of Species examined by a Graduate of the University of Cambridge, Londres, 1868]. É um cuidadoso e severo exame da teoria de Darwin – e mostra, como é muito certo que ele seria capaz de fazer, os vários pontos que devem ser bem elaborados antes que ela possa ser coerente. Não temo a teoria tanto quanto ele aparenta temer – e parece-me que ele é, às vezes, duro com Darwin, que [sic] ele poderia tê-lo interpretado gentilmente. Não parece, para mim, resultar que a criação seja negada porque o Criador, milhões de anos atrás, deu leis à matéria. Ele primeiro criou a matéria e, então, criou leis para a mesma – leis que deveriam construí-la em sua maravilhosa beleza presente e acurado ajuste e harmonia de partes gradualmente. Nós não negamos ou circunscrevemos o Criador, por sustentarmos que ele criou a mente humana, originária de auto-ação, a qual tem quase um dom criativo; muito menos, então, negamos ou circunscrevemos seu poder se sustentarmos que Ele deu à matéria tais leis que, como por sua ação cega, moldaram e construíram através de inumeráveis eras o mundo como o vemos. Se o Sr. Darwin neste ou naquele ponto de sua teoria entra em colisão com a verdade revelada, isto é outro assunto – mas não imagino que o princípio de desenvolvimento, ou o que tenho chamado “construção”, o faça. Quanto ao Design Divino, não é um exemplo de Sabedoria e Design incompreensível e infinitamente maravilhosos ter dado certas leis à matéria a milhões de eras atrás, os quais, segura e precisamente, elaboraram, no longo curso daqueles séculos, aqueles efeitos que Ele desde o início tem proposto [?][2]. A teoria do Sr. Darwin não precisa, então, ser ateísta, seja verdadeira ou não; ela pode, simplesmente, estar sugerindo uma ideia mais ampla da Presciência e Habilidade Divinas. Talvez o seu amigo tenha uma pista mais segura que eu, que nunca estudei o assunto, para guiá-lo, e eu não [vejo] que a evolução acidental dos seres orgânicos seja inconsistente com o design divino – é acidental para nós, não para Deus.

Muito sinceramente seu em Cristo, John H. Newman

 P.s. Por que o princípio de geração não é ateísta, se o princípio de desenvolvimento o é? Não conhecêssemos o fato de que espécies e raças saírem, em sucessão, de um casal, poderíamos dizer que esta era uma teoria inconsistente com a doutrina da criação. E, a fortiori, pode-se insistir: “aqui, o encontro acidental e casamento de duas pessoas, ou o intercurso pecaminoso, obrigarão o Todo-poderoso a criar uma alma a todo o momento”. Portanto (não apenas o corpo, mas) a alma não é criada, mas é a consequência acidental da vontade humana, etc., etc..

The Letters and Diaries of John Henry Newman, editado por C.S. Dessain e T. Gornall, vol. XXIV (Oxford: Clarendon Press, 1973), p. 77-78.

Artigo original aqui. Tradução: Robson Barbosa da Silva.



[1] Acréscimo para fins de inteligibilidade (nota do tradutor).
[2] Sem este sinal, a sentença parece não coerir com a ideia geral do texto (nota do tradutor).

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Nós cremos na criação...


Criação dos animais (1551), de Jacopo Robusti, o "Tintoretto" (1518-1594).

Artigo do doutor Richard H. Bube (1927-), publicado em 1971 no Journal of the American Scientific Affiliation, do qual o mesmo era editor. O autor é professor emérito de Ciência de Materiais e Engenharia Elétrica na Universidade de Stanford. O texto representa o posicionamento da American Scientific Affiliation (ASA), a mais antiga organização de cientistas cristãos nos Estados Unidos, no que tange à doutrina da criação. Boa leitura.

Deveria ser bem conhecido dos leitores do Journal ASA que a ASA não toma uma posição oficial em questões controversas. A criação não é uma questão controversa. Eu não tenho hesitação alguma em afirmar: “Nós cremos na criação”, por todos os membros da ASA.

            A doutrina bíblica da criação é uma das mais ricas doutrinas reveladas por Deus a nós. Ela nos revela que o Deus que nos ama é, também, o Deus que nos criou, bem como a todas as coisas. Isto imediatamente estabelece a relação entre o Deus da fé religiosa e o Deus da realidade física. É por causa da criação que confiamos na realidade de uma estrutura física e moral no universo, o qual podemos explorar enquanto cientistas e experimentar enquanto pessoas. É por causa da criação que sabemos que o universo e tudo nele dependem, momento a momento, do poder sustentador e atividade de Deus. É por causa da criação que sabemos que não somos o produto final de processos sem significado em um universo impessoal, mas homens e mulheres feitos à imagem de um Deus pessoal. É pela formulação de “criação a partir do nada” que afirmamos que Deus criou o universo livre e separadamente, e rejeitamos as alternativas do dualismo e panteísmo. Adorar a Deus como Criador é enfatizar ambas Sua transcendência sobre a ordem natural e Sua proximidade na ordem natural. É reconhecer que Seu modo de existência enquanto Criador é completamente outro em relação ao nosso modo de existência enquanto criados. Apreciar a Deus como Criador é reconhecer aquilo que Ele criou como intrinsecamente bom; a base lógica para a investigação científica, a garantia do significado pessoal último na vida, e a natureza do mal como uma aberração em uma criação boa são todas intrínsecas a tal apreciação. Nós acreditamos na criação. É impensável para o cristão fazer outra coisa.

Por causa deste caráter fundamental da doutrina bíblica da criação, é lamentável quando a palavra “criação” é utilizada de modo estreito e restritivo para referir-se não ao fato da criação, mas ao possível modo da atividade criativa, usualmente àquele modo conhecido como criação fiat. Quando está implícito que criação e evolução são, necessariamente, mutuamente exclusivas, ou quando o termo “criação” é utilizado como se esta fosse, essencialmente, um mecanismo científico para as origens, uma profunda confusão de categorias está envolvida. A implicação é, intencionalmente ou não, que, se a evolução deveria ser o mecanismo apropriado para o crescimento e desenvolvimento das formas vivas, então a criação teria que ser rejeitada. Colocar tal escolha é causar dano básico à posição cristã. É jogar diretamente nas mãos daqueles evolucionistas que argumentam que seu entendimento da evolução acaba com o significado teológico da criação. Se tal evolucionista está errado ao acreditar que sua descrição biológica elimina a necessidade de uma descrição teológica, o cristão antievolucionista está errado por crer que sua descrição teológica deve tornar qualquer descrição biológica impossível.

A chave para muita da controvérsia sobre a evolução repousa no reconhecimento da necessidade e propriedade de descrições, em níveis diferentes de realidade, do mesmo fenômeno. Mesmo uma descrição biológica completa não elimina a necessidade de uma descrição teológica, assim como uma completa descrição teológica não afasta a possibilidade de uma descrição biológica compatível. A evolução pode ser considerada sem negar-se a criação; a criação pode ser aceita sem excluir-se a evolução. A evolução é uma questão científica no nível biológico; seria, de fato, lamentável se a uma questão científica fosse permitida tornar-se o ponto crucial para a fé cristã.

A filosofia evolucionista – digamos, em vez disto, a religião evolucionista – pode muito bem ser algo bem diferente. Em sua forma anticristã, tal evolucionismo filosófico pode envolver uma exaltação do homem, uma negação da realidade da culpa moral em qualquer sentido teológico e, portanto, uma interpretação da vida e morte de Jesus como nada mais que um bom exemplo. Nesta visão, o desenvolvimento e melhoria contínuos são inevitavelmente assegurados à medida que o homem, agora cônscio da evolução, completa por si mesmo o processo das eras. Tal evolucionismo é um sistema de fé que compete pela lealdade religiosa dos homens, e contra a qual a fé cristã é chamada a pôr-se de pé. Mas se é verdade que o evolucionista deve perceber que tem pouco apoio científico para extrapolar a evolução biológica em um princípio geral de vida, o antievolucionista deve perceber que ele tem pouca justificativa religiosa sobre a qual atacar uma teoria científica que trata de mecanismos biológicos. Quão trágico frequentemente é quando cristãos, buscando evitar os erros do evolucionismo filosófico, disseminam a mentira de que a eficácia da fé no sacrifício de Cristo depende, efetivamente, da aceitação dogmática da criação fiat e da rejeição dogmática de quaisquer processos evolutivos.

Nós cremos na criação. Nós louvamos ao Senhor por esta fé. Mas evitemos ou colocar a criação e a evolução como alternativas intrinsecamente antitéticas, a aceitação de uma exigindo a rejeição de outra, ou apresentando a criação como um mecanismo científico alternativo à evolução, como se a boa ciência devesse, em última instância, levar à verificação da criação fiat e à falsificação da evolução.

Artigo original aqui. Tradução: Robson Barbosa da Silva.

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Princípios Básicos da Evolução: Tornando-se Humanos, Parte 1: Eva Mitocondrial e Adão do Cromossomo Y

 

Esta série de posts pretende ser uma introdução básica à ciência da evolução para os não especialistas. Você pode ver a introdução da série aqui. Neste post, colocaremos a “Eva mitocondrial” e o “Adão do cromossomo Y” em seus contextos paleontológicos.

            No último post desta série, chegamos, finalmente, às origens de nossa própria espécie, Homo sapiens. Com base nos mais antigos restos no registro fóssil, sabemos que humanos anatomicamente modernos estavam presentes na África a 200 mil anos atrás. Deste ponto de partida, nossa espécie estava pronta para expandir-se para a Ásia e Europa, começando por volta de 100 KYA[1] (isto é, 100 kiloanos[2], uma abreviação para 100 mil anos atrás), e, em significativa medida, a cerca de 50 mil anos. Fazendo isto, seguiríamos e, mais tarde, encontraríamos outras espécies Homo que teriam deixado a África antes de nós. Tais grupos incluem os neandertais e denisovanos, bem como o Homo erectus, o qual, como temos visto, também deixou a África e estava amplamente distribuído na Ásia, incluindo as populações na Indonésia que formariam a base para as seminais descobertas de Eugene Dubois. Os neandertais e denisovanos compartilham uma população ancestral comum a cerca de 400 mil anos, embora não seja claro se sua população ancestral comum deixou a África ou se suas linhagens se separaram na África e ambos os grupos emigraram independentemente. Quanto ao Homo erectus, os restos fósseis mostram que ele estava amplamente distribuído na Ásia desde 1,8 milhão de anos atrás. É nesta época que alcançamos um ponto na evolução humana que muitos evangélicos têm, ao menos, ouvido falar – o último ancestral comum fêmea de todos os humanos modernos, popularmente conhecida como “Eva mitocontrial”, e o equivalente macho – nosso último ancestral comum macho, popularmente conhecido como “Adão do cromossomo Y”.



Relações entre os hominíneos e tempo aproximado de divergência para as linhagens que levam aos neandertais, denisovanos e humanos modernos.

Eva mitocondrial e Adão do cromossomo Y: ancestrais comuns, mais não ancestrais únicos.

            Espere só um segundo, você diz – não há forte evidência que os humanos modernos descendem de uma população que nunca chegou a ter menos que 10 mil indivíduos (e isto é um tópico de significativas consideração teológica)? Como é possível, então, que todos os humanos compartilhem uma única mulher e um único homem como ancestrais comuns? A resposta é que todos os humanos compartilham um único homem e uma única mulher como ancestrais comuns – mas que estes ancestrais não são nossos únicos, ou exclusivos, ancestrais. Em vez disto, ambos vêm daquela população de cerca de 10 mil indivíduos – a evidência para a qual (e as questões teológicas que isto levanta) discutiremos nos próximos posts.

            Entender como os humanos podem ter ancestrais únicos maternos e paternos dentro de uma população geneticamente diversa requer que façamos uma breve excursão na genética, e especificamente como certas formas de DNA são herdadas. Como discutimos previamente, nossas mitocôndrias têm seu próprio pequeno cromossomo como remanescente de seu tempo como uma bactéria de vida livre. Em humanos, as mitocôndrias são transmitidas apenas da mãe para a criança. O esperma não doa mitocôndria para o ovo fertilizado. Como resultado, o DNA mitocondrial é herdado através da linhagem materna, apenas, em contraste com o DNA cromossômico regular, o qual é herdado através de ambas as linhagens materna e paterna. O padrão materno-específico de herança para o DNA mitocondrial se presta a que certas variantes mitocondriais “dominem” uma população, o que podemos ilustrar utilizando uma grande árvore familiar, ou pedigree (uma nota acerca dos símbolos do pedigree: círculos representam fêmeas; quadrados representam machos. Uma barra horizontal conectando-os representa um cruzamento; e uma barra vertical partindo de um cruzamento é conectada à descendência daquele cruzamento).

No pedigree abaixo, vemos uma grande família estendida que mostra a herança de três variantes mitocondriais (marcadas com cores diferentes). Para manter o pedigree compacto o suficiente para mostrar, as linhas tracejadas indicam cruzamentos que se conectam entre si de um lado para o outro. Como podemos ver, a variante vermelha “Mito 3” tomou, ou “varreu”, esta população. Todos os indivíduos nas gerações mais recentes desta família compartilham a mulher do alto à direita como ancestral comum para sua mitocôndria:


            Usando o mesmo pedigree, tracemos agora algumas variantes hipotéticas do cromossomo Y. O cromossomo Y, obviamente, é passado, apenas, de pai para filho, do que resulta um padrão paterno-específico de herança. Este padrão, como o padrão materno-específico para a herança mitocondrial, pode também levar a certas variantes “varrerem” facilmente uma população. Suponhamos que esta família também tem três variantes do cromossomo Y nas gerações mais antigas:


Neste caso, a variante cromossomo Y “1” varre a população, e todos nas gerações mais recentes têm o homem marcado em amarelo como seu ancestral comum macho mais recente.

            Agora que identificamos os ancestrais comuns feminino e masculino das gerações mais recentes neste pedigree, podemos indicar que eles não são seus ancestrais únicos. Ambos a “Eva” mitocondrial e o “Adão” do cromossomo Y desta família vêm de uma grande população – e podemos mostrar isto facilmente observando a variação presente no DNA cromossômico regular – o tipo transmitido através de ambas linhagens materna e paterna.

            Retornemos exatamente ao mesmo pedigree, mas agora ilustrando a variação no DNA cromossômico regular com diferentes cores. Agora é muito mais difícil para esta variação varrer uma população em curto prazo, porque esta variação pode ser transmitida por ambos machos e fêmeas:


            Em contraste com o padrão do DNA mitocondrial e do cromossomo Y, podemos ver uma diversidade de variação no DNA cromossômico regular transmitido das mais antigas gerações às mais recentes. Por exemplos, considere o casal do meio na primeira geração. Embora sua variação mitocondrial e do cromossomo Y tenha sido perdida nesta população, a variação cromossômica regular do macho (representada pela linha azul) chegou até o presente dia sem problema. Sendo assim, temos um “registro” de sua ancestralidade na população, mesmo após sua variação do cromossomo Y ter sido perdida. Similarmente, considere a fêmea no casal da esquerda na primeira geração. Embora sua variação mitocondrial tenha sido perdida, sua variação cromossômica regular (representada pela linha vermelha) foi transmitida. Assim, a quantidade total de variação genética nos cromossomos regulares é uma ferramenta para determinar quantos ancestrais esta população possui.

            É esta variação no DNA cromossômico regular que indica que esta população não tem sofrido uma redução drástica no tamanho populacional no passado recente – e que, embora possamos apontar ancestrais comuns recentes para o DNA mitocondrial e para o cromossomo Y, estes ancestrais comuns vêm de uma população geneticamente diversa. Assim também com nossa própria linhagem – também temos um ancestral comum materno para nosso DNA mitocondrial (a “Eva” mitocondrial), bem como um ancestral comum paterno para o DNA do cromossomo Y (“Adão” do cromossomo Y). A diversidade de nosso DNA cromossômico regular, contudo, mostra-nos que estes indivíduos faziam parte de uma grande população geneticamente diversa. Como no exemplo com o qual temos trabalhado, sabemos disto por causa da diversidade que vemos no DNA cromossômico regular nas populações humanas modernas.

            Então, por que o entusiasmo com estes dois indivíduos? De várias formas, isto é um exagero. Estes indivíduos são notáveis apenas por serem os últimos ancestrais comuns de só uma pequena parte de nossos genomas (DNA mitocondrial e do cromossomo Y, respectivamente). Embora seja um fato interessante, eles não eram notavelmente diversos de outros em suas respectivas populações. Se os cientistas não os tivessem rotulado com nomes aludindo à narrativa bíblica, eles provavelmente seriam pouco conhecidos entre os cristãos.

Localizando a Eva mitocondrial e o Adão do cromossomo Y no tempo

            As estimativas atuais colocam a Eva mitocondrial logo após o alvorecer do Homo sapiens como registrado no documento fóssil, a cerca de 180 mil anos. Isto a coloca dentro de nossa espécie. Até recentemente, o Adão do cromossomo Y era datado mais recentemente, a cerca de 50 mil anos, o tempo de significativa emigração humana da África. Recentemente, contudo, uma rara variação do cromossomo Y  que empurra o último ancestral comum de todo o DNA do cromossomo Y humano para aproximadamente 210 mil anos atrás foi encontrada nos humanos modernos – o que, curiosamente, está no limite de nossa espécie como registrado no documento fóssil. Desde que nossa espécie surgiu como uma população contínua que divergiu gradualmente de outros hominíneos, não existe razão alguma para esperar que toda nossa variação de DNA retorne a um ancestral comum (ou coalesça, para usar o termo técnico) dentro de nossa espécie. De fato, algumas de nossas variações não coalescem dentro de nossa espécie ou mesmo na população de nosso ancestral comum com o chimpanzé. Como temos discutido antes, “espécie” é um termo de conveniência que os biólogos utilizam para tentar desenhar uma linha no que é, de fato, um gradiente de mudança gradual – e, biologicamente, nossa espécie não é exceção.

            No próximo post nesta série, exploraremos mais ainda os difusos limites de nossa própria espécie enquanto viajamos com alguns de nossos ancestrais para fora da África – e encontramos outras espécies de hominíneos no processo.

Artigo de Dennis Venema postado em 13/03/2014 (original em BioLogos). Tradução: Robson Barbosa da Silva.

[1] Abreviação de “kiloyears”, ou mil anos (nota do tradutor).
[2] Não encontramos esta palavra em português ou algo equivalente ao termo inglês “kiloyears” (nota do tradutor).